Primeiro, quero chamar a atenção para a compreensão daquilo que não somos. Ao tomarmos consciência daquilo que não somos, estaremos no caminho do aprendizado da humildade essencial, e da necessária auto purificação que expurga todos os vestígios de exaltação de nós mesmos e a ilusão de grandeza. Servir à sociedade, à cultura ou, em menor escala, a um outro indivíduo. Sem confundir humildade pessoal com falta de confiança em si mesmo, aprendendo o discernimento, purificação e auto aperfeiçoamento, através de uma intensa autoanálise. “Há de se tomar o necessário cuidado aqui, pois, a pessoa pode inconscientemente se concentrar compulsivamente nas suas imperfeições, tornando-se obcecada ou impedida de poder realizar ou satisfazer suas mais profundas capacidades ou habilidades nesta vida”. Aprender a desempenhar uma função específica dentro da cultura ou sociedade, que, por vezes – e em função disso – os desejos, as necessidades e as oportunidades pessoais do indivíduo são “sacrificados” com o objetivo de satisfazer os desejos, as necessidades e as exigências da tribo, cultura ou sociedade. Algumas vezes a pessoa é vigorosamente contida pelo peso das suas ações de outras épocas. Esta condição normalmente ocorre através de algum tipo de abuso anterior de poder e de importância exagerada de si mesma. E ser vigorosamente contida provoca humildade, bem como a lição de escutar como receber o poder versos desejar o poder pelo próprio poder.
Aprender a dar de si às outras pessoas através do trabalho ao qual estamos destinados a executar, e usar as ideias e valores espirituais para orientá-lo nessa execução. Assim minimizando ou até mesmo evitando a crise da doença física, causada de alguma maneira pela auto rejeição, repressão, retenção emocional, tensão, bloqueio de atividade ou excessiva expansão da energia pessoal. A doença física poderá ocorrer a fim de provocar as necessárias confrontações que estimulem a percepção dos padrões pessoais de comportamento, e das razões ou dinâmica que os motivam. Possibilitando o desenvolvimento da fé e da noção de que a pessoa está ligada a forças muito maiores do que simplesmente ela mesma. Além, é claro, de promover um maior relacionamento com o divino, preenchendo o seu vazio interior; produz lições de altruísmo, bem como de tolerância e respeito pelos erros e imperfeições das outras pessoas e mais, desenvolve a consciência do todo, provocando uma paz interior que substitui a necessidade e a preocupação compulsiva e excessiva. Expurgando-se e purificando-se o ego de modo a permitir que o espírito ou corrente universal atue através da pessoa. Ao deslizar com as corrente naturais da vida, ao invés de analisar por que as correntes avançam nessa ou naquela direção. Avançar plenamente ao desígnio evolutivo se entregando ao espírito universal. O que pode provocar uma luminosidade interior que transcende a explicação “racional”. Assim, podemos ser úteis a toda e qualquer pessoa que seja sincera e que esteja genuinamente precisando de ajuda.
“Ver o espírito e a beleza em cada pessoa, a bondade do universo em cada situação e permitir que o poder do infinito flua através de nós e guie as nossas ações.”