Na vida tudo pode mudar, de repente sentimentos de angústia, tristeza, raiva, culpa, medo, desgosto, ansiedade, estresse, humor negativo, baixa autoestima, cognição distorcida, dentre outros, causam transtornos. Esta multiplicidade de sintomas afetivos, que pode acontecer em qualquer fase da vida, é uma das principais causas de incapacitação mental no mundo. Pode ter origem genética, bioquímica, psicológica, social e familiar, dentre outras.
Estima-se que cerca de 30% da população mundial sofra de depressão, sendo considerada um problema de saúde pública. Há prevalência de depressão semelhante em homens e mulheres, apontando para a necessidade de um olhar igualitário na investigação desses estados emocionais. Precisa ser pesquisada e abordada de forma abrangente e multidisciplinar.
É uma psicopatologia com etiologia complexa que envolve diversos sintomas, diminuindo a autoestima, perda da capacidade de sentir e o sentido da vida. Que pode exercer papel prejudicial à saúde física e mental dos indivíduos. Dentre estes sintomas, alguns que, como a depressão podem não serem mensurados diretamente, por serem características latentes. Assim, para o rastreamento dessas condições, têm sido utilizados instrumentos psicométricos.
Há uma diminuição da produção de hormônios como a serotonina, endorfina, ocitocina, dopamina, que dão a sensação de conforto, prazer e bem-estar. Na fisiopatologia da depressão é observado a falha ou um mal funcionamento na transmissão sináptica ou pós-sináptica que não dispara os impulsos elétricos para dar continuidade a transmissão. Os agentes bloqueadores e/ou obstrutores das sinapses, faz com que os neurônios receptores capturem menos substâncias químicas o que causa uma deficiência no funcionamento do sistema nervoso.
O tratamento pode ser realizado com antidepressivos e considerando tudo que envolve a vida do paciente, os aspectos psicológicos, biológicos e sociais. Além disso, é importante que o médico disponha de todas as informações sobre doenças e as formas de tratamentos disponíveis, além de realizar o tratamento com o paciente e não somente para o mesmo. Encorajar o paciente à uma mudança de hábitos realizando atividades que lhe proporcione prazer, além de atividades físicas, sono e boa alimentação.
Referências:
ANDRADE, Rosângela Vieira de. Et al. ATUAÇÃO DOS NEUROTRANSMISSORES NA DEPRESSÃO. Faculdade de Farmácia do Planalto Central/União Educacional do Planalto Central –UNIPLAC. 2000. Disponível em: http://nippromove.hospedagemdesites.ws/anais_simposio/arquivos_up/documentos/
artigos/fba39904dbc963dd35654cdd6de5fa26.pdf
MARTINS, Bianca Gonzalez. Et Al. Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse: propriedades psicométricas e prevalência das afetividades. Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara, Departamento de Alimentos e Nutrição, Araraquara, SP, Brasil e William James Center for Research (WJCR), Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida, Lisboa, Portugal.
Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0047-20852019000100032&lang=pt#B3
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