A Participação é que Cria a Consciência Social

O Grau de maturidade de uma pessoa e a qualidade do seu senso de relacionamento, assim como, o seu senso de identidade individual, que leva a produzir “valor e riqueza”. Aqui já não se trata apenas da utilização dos seus dotes físicos, materiais e psicológicos para fazer da sua individualidade uma realidade concreta, mas sim de orientar aquilo que esta pessoa estabeleceu no sentido da mais completa e harmoniosa participação laboriosa em benefício do “todo”. A qualidade dessas experiências partilhadas, já que é a participação que gera e cria a consciência social.

Um relacionamento deve satisfazer continuamente as necessidades – em constante mudança – no dinamismo social e para que se tenha bons resultados demanda desafios às tendências separativas do EGO.

O processo de participação com outros num mecanismo social requer a “morte” de muito que pertence a vida pessoal. Coisas terão que ser postas de lado ou deixadas para trás, e até mesmo aquilo que a pessoa se apoiou para garantir a sua segurança pessoal.

Toda participação há de ser “repartida”, o que exigirá uma modificação profunda na soberania individual, mantida ao longo do tempo. A pessoa haverá de transformar o conceito “EU SOU”, mudar sua noção de propriedade para capacidade administrativa e compreender que precisa desenvolver sua individualidade, a fim de participar de mecanismos existenciais mais amplos. – “D’onde se tira a máxima: A obra é mais importante que o autor”.

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