Compreender primeiro e aceitar depois que existe uma imperfeição “inevitável, porém administrável” na natureza humana.
Bronca, raiva, desejo de ferir os outros, amarga resignação, envergonhar-se de si mesmo, sentir-se vítima, necessidade premente de compreender os padrões universais que existem por trás da dor pessoal para a transformação e a libertação da dor, aceitação, perdão, compaixão.
Não podemos mais nos colocarmos no papel de vítima e sair procurando um bode expiatório – a não ser que queiramos entrar em depressão e numa amargura destrutiva, sem fim.
Durante a era cristã e/ou era de peixes, foi-nos ensinado que cristo foi a vítima e que nós deveríamos ser como ele, ou seguir o exemplo dele no sentido negativo e não talvez como ele fora de fato – deveríamos ser crucificados e eternas vítimas, e, por conseguinte, auto indulgentes – e assim – como na paixão de cristo, teríamos que encontrar novos ERODES OU CESARES, para justificar nossa tremenda falta de coragem, a nossa incompetência vivacional, imperfeições, elegendo “algozes”, culpando-os: pela nossa falta de iluminação, falta de visão, autoconhecimento, auto compreensão e aceitação de que – o nosso mundo interior reflete no mundo exterior – portanto somos nós quem criamos as dificuldades e circunstâncias do nosso dia-a-dia.
Por vezes, encontramos pessoas abnegadas e dispostas a nos ajudar, mas como ainda precisamos ser punidos ou vitimados conforme o exposto acima, aquela pessoa, que era o nosso anjo, passa a ser de repente – o demônio – só porque ela nos mostrou o nosso lado escuro, trazendo à tona os nossos problemas internos que devemos solucionar – pessoas com atividades como: Médicos, psicólogos, terapeutas holísticos, instrutores, etc… mostram nosso lado frágil, demoníaco, cobiçoso, desestruturado, malicioso, pervertido, destrutivo, carente, inócuo, ciumento, e, em alguns casos nossas más intenções, e em outros tantos, a nossa inveja. Além é claro, não poderia deixar de citar a nossa hipocrisia.
Como a mariposa é atraída para a luz somos atraídos para situações difíceis, mas podemos entender a destrutividade desse hábito, resistir a ele e abandoná-lo. Ao invés de devastarmos as nossas vidas, precisamos renunciar a esse tipo de conduta, a fim de que possamos transformar, matando nossa antiga maneira de ser e nossa atitude imatura ou crença de que isso só acontece com os outros.
Podemos sim, desenvolver e criar:
– Intuição correta e confiar nela
– Um senso sobrenatural de autopreservação
– Elevação de consciência e o poder do renascimento
– Capacidade de canalizar um poderoso poder de cura
– Capacidade de detectar o poder de destruição existente em nós e nos outros, e lidar com esse poder.
– Ter conhecimento consciente das esferas de experiência além da morte física
– Desenvolver profunda compreensão instintiva acerca das leis de vida e morte, destruição e regeneração.
– Capacidade de ser humilde no verdadeiro sentido da palavra “ser igual” sem perder a sua originalidade. Nem superestimar ou subestimar os outros.
– Dar a vida ao novo sem rejeitar indiscriminadamente o velho.
– Desapegar-se compassivamente de ideias e situações emocionalmente carregadas.
– Desenvolver uma profunda compreensão do processo de reflexão criativa.
– Buscar uma estrutura alternativa de ideias políticas, sociais ou esotéricas, na qual possamos encontrar o nosso verdadeiro LAR.
– Encontrarmos uma relação viável com as limitações da vida.
– Deixar de ser influenciável, embarcando na inveja alheia e condenando quem tanto nos ajudou.
Bom, vou parar por aqui, pois as ideias não param de chegar…rsrsrs. Se você gostou deste artigo ou lhe foi útil, compartilhe-o com as pessoas que você gosta, afinal não faz sentido guardarmos informações e ideias que talvez possa ajudar mais pessoas.